domingo, 3 de maio de 2015

Curso Presencial de Luciferianismo, Ocultismo e Magia

Leitores deste blog e visitantes, convido-os para uma oportunidade de aprendizado teórico e prático. Estão abertas as inscrições para turmas de Luciferianismo, Ocultismo e Magia. Elas serão ministradas no Templo Iniciático de Lúcifer (www.luciferianismo.org.br) e poderá o aluno, ao final do curso, ser convidado para a Iniciação ou não.

Local: Méier - Rio de Janeiro - RJ
Valor: R$ 150,00 (Mês)
Dias e Horários: Sextas 17h às 19h / Sextas 19:30h às 21:30h / Domingos 10h às 12h
Uma aula por semana


Temas Abordados

Graus de Aproximação

Grau de Neófito: Filosofia, princípios básicos e conceitos fundamentais do Ocultismo e da Magia Luciferiana. Ensinamento de alguns Feitiços e Trabalhos de Magia - Duração 3 meses.

Grau de Acólito: Panteão de Deuses, Correspondências e Técnicas de Feitiçaria, Trabalhos Básicos de Magia Luciferiana. Trabalho com os Chacras e com os Deuses do Panteão Luciferiano - Duração 6 meses.

Grau de Postulante: Introdução ao Tantrismo, técnicas e práticas de Feitiçaria Sexual Luciferiana - Duração 9 meses.


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domingo, 5 de janeiro de 2014

5 Ritos Tibetanos - Yoga Tibetana

Os 5 Ritos Tibetanos são ásanas (posturas) que ativam, vitalizam, reequilibram e fazem girar mais rapidamente os Chakras do praticante. Tem como efeito um aumento de energia do yogue, rejuvenescimento físico e mental e maior disposição. Além disso, desenvolve-se os Chakras em geral.

Antes de começar a praticar os 5 ritos, é bom saber algumas coisas importantes:

  1. Na primeira semana, faça 3 vezes cada um dos 5 ritos, uma vez por dia. Depois durante 9 semanas, acrescente semanalmente 2 repetições a cada um deles. Passadas as 9 semanas, estará a fazer 21 vezes cada rito. Comece num ritmo lento e acompanhe o ritmo da respiração a cada execução. Se quiser pode fazer 2 vezes ao dia, porém é desnecessário mais do que 21 repetições para alcançar os resultados desejados.
  2. Pratique os 5 ritos conforme orientações. Qualquer mudança anula-lhes o efeito. Mesmo que tenha excelente forma física e seja capaz de repetir mais vezes, limite-se ao número prescrito. Se estiver em busca de mais desafios, pratique os ritos mais depressa ou complemente com outros exercícios físicos a sua escolha.
  3. É inevitável que, em certos dias, lhe seja impossível executar a rotina completa, por estar muito ocupado ou doente. Repita apenas 3 vezes cada rito, o que lhe tomará apenas 2 minutos, é muito melhor do que não fazer absolutamente nada.
  4. Qualquer tipo de exercício novo para o corpo deve ser feito com cuidado. A prática dos ritos desencadeia muitas alterações físicas. Inicialmente, os ritos, que estimulam a circulação, podem ter um profundo efeito desintoxicante, e esta é a razão para chegar a rotina completa gradualmente. No começo é possível que se notem urina e suor com odores mais intensos, maior expectoração nas vias aéreas ou incómodo nas articulações. Qualquer alteração é temporária e desejável. São manifestações físicas dos tóxicos e poluentes que estavam armazenados e passam a ser expelidos. Se forem mesmo do processo de desintoxicação devem desaparecer em cerca de 1 semana, em caso de dúvidas consulte um médico ou técnico de saúde. Lembre-se a desintoxicação é essencial para que se sinta melhor. Se a reação lhe parecer demasiado grande, diminua o número de séries de cada rito e faça-os mais devagar.
  5. Importante beber mais água que o de costume para auxiliar a “lavar” o organismo. Fica aqui também a lembrança de que a rotina dos 5 ritos são excelentes oportunidade para se reduzir ou eliminar o consumo de tabaco e café. Além de valorizar o consumo de frutas, verduras, legumes e cereais integrais. Diminuir lácteos, porco, vaca, alimentos ricos em açúcar, gorduras e pão.
  6. Aqueça antes de iniciar, rode os punhos e aperte-os com força 2 a 3 vezes, mexa os ombros para trás e para frente, o pescoço para trás, para frente e para os lados e saltite levemente para aquecer as pernas.
RITO 1


Posição inicial:
ü      Fique de pé, com os braços na linha dos ombros estendidos e paralelos ao chão, a palma das mãos voltadas para baixo. Os ombros não devem estar erguidos nem tensos.
                                      Ação:
ü      Imagine um relógio no chão, sob os seus pés, gire na mesma direção dos ponteiros da esquerda para a direita, fazendo um ciclo completo (como se o braço esquerdo se movesse como os ponteiros do relógio, da hora 9 para a 3 e depois volta para a 9). Comece e termine devagar, acelerando e desacelerando gradualmente.
ü      Pode ser que fique ligeiramente tonto. Para aliviar essa sensação, concentre-se num ponto bem a sua frente antes de começar. Ao girar tente retornar o olhar para o mesmo ponto o máximo possível e manter a linha do olhar enquanto gira. Quando o ponto voltar ao seu campo visual, volte a enfocá-lo.
ü      Ao terminar as repetições respire fundo algumas vezes pelo nariz, relaxe o corpo e deite-se para se preparar para o rito 2. Espero que a eventual tontura desapareça por completo. Não inicie o próximo rito até se sentir completamente equilibrado.

RITO 2

Posição inicial:
ü      Deite-se de costas no chão, com as pernas estendidas. É melhor fazê-lo num colchão grosso, colchão de ginástica ou uma superfície acolchoada para proteger a espinha e evitar contato com o piso frio.
ü      Coloque os braços junto ao corpo, paralelamente a ele, palmas das mãos para baixo e dedos unidos.
            Ação:
ü      Inspire pelo nariz ao mesmo tempo que ergue a cabeça do chão, encoste o queixo no peito. Simultaneamente, levante as pernas unidas, até chegue numa posição próxima da vertical.
ü      É importante manter as pernas o mais esticadas possível. Se você não conseguir conservá-las perfeitamente esticadas, dobre os joelhos apenas o absolutamente necessário. Esforce-se para conseguir erguê-las sem dobrar os joelhos.
ü      Enquanto expira suavemente pelo nariz, vá baixando devagar ao mesmo tempo a cabeça e as pernas do chão, sempre procurando mantê-las tão esticadas quanto possível.
ü      Relaxe os músculos por um momento e repita o movimento.

RITO 3


Posição inicial:
ü      Ajoelhe-se no chão com a parte inferior das pernas estendidas atrás de si, os dedos dos pés dobrados e o resto do corpo ereto.
ü      Segure as coxas com as mãos, os polegares voltados para frente e permita os cotovelos levemente fletidos. Inspire pelo nariz.
              Ação:
ü      Expire suavemente pelo nariz enquanto inclina a cabeça e o pescoço para frente, encostando o queixo no peito.
ü      Inspire devagar e profundamente ao mesmo tempo que se inclina para trás de modo que o tronco fique por cima da parte inferior das pernas. Acompanhe com a cabeça e pescoço o arquear da espinha, inclinando-a suavemente para trás o máximo possível.
ü      Expire pelo nariz e volte a posição inicial. Inspire e repita.

RITO 4


Posição inicial:
ü      Sente-se no chão com a espinha reta, as pernas totalmente esticadas à sua frente, os pés separados na largura dos ombros e dedos para o teto.
ü      Ponha as palmas das mãos no chão, lado a lado com as nádegas, ficando os braços retos, os dedos apontados para os pés.
          Ação:
ü      Expire e encoste o peito no peito. Inspire devagar ao mesmo tempo que vai inclinando a cabeça para trás ao máximo que for naturalmente possível. Erga o tronco enquanto continua inspirar lenta e profundamente. Seus joelhos devem ficar sobrados, posicionados acima dos tornozelos, os braços retos, perpendiculares ao chão. O peito, o abdómen e as coxas devem formar uma ponte ou um arco. Fique com os pés bem assentados no chão.
ü      Nesta posição faça a contração de todos os músculos do corpo;  empurre o períneo e a zona das nádegas para cima e retenha a respiração. Então expire gradual e totalmente pelo nariz, esvaziando os pulmões enquanto relaxa os músculos e volta à posição original.
ü      Descanse um momento, inspire e repita.

RITO 5

Posição inicial:
ü      Comece deitando-se de bruços, as pernas esticadas e dedos dos pés dobrados debaixo delas. Coloque as mãos diretamente sob os ombros, com a palma para baixo. Os pés devem ficar separados na largura dos ombros, alinhados com as mãos, a fim de lhe proporcionarem uma base sólida.
ü      Erga o corpo, inclusive as pernas, esticando bem os braços perpendicularmente ao chão e flexionando os artelhos. Esta posição lembra uma flexão de braços modificada, a espinha deve ficar arqueada, o peito erguido e esticado/aberto e a região da lombar curvada.
        Ação:
ü      Inspire lentamente pelo nariz ao mesmo tempo que inclina suavemente a cabeça para trás, o máximo possível.
ü      Continue inspirando ao curvar os quadris, levando o corpo a formar um “V” de ponta cabeça. À medida que passar para esta posição, sua cabeça irá naturalmente para frente. Encoste o queixo no peito de modo a conseguir ver os seus pés, que agora estão quase totalmente plantados no chão, só com os calcanhares um pouco erguidos.
ü      Expire pelo nariz, esvaziando completamente os pulmões, enquanto volta à posição arqueada, com os braços e pernas eretos. Inspire e repita.

Fonte: Livro "A Fonte da Juventude - Volume 2" de Peter Kelder e 
nutriquanticanovaera.blogspot.com.br/2013/05/a-fonte-da-juventude-os-5-ritos.html
(Acessado no dia 05/01/2014)

domingo, 22 de dezembro de 2013

Desenvolvimento da Vontade

Neste texto iremos refletir a respeito do desenvolvimento da vontade, tão crucial para o ser humano e para o Guerreiro. Chegaremos à conclusão que a maior parte de nós tem uma vontade muito fraca ou inexistente e que o que nos torna seres diferentes e idiossincráticos é exercermos nossa vontade. O mundo de hoje é formado por poucos seres que possuem vontade e uma enorme massa de seres que seguem a vontade destes.
Definimos vontade como a capacidade de avaliar, decidir e agir. O ato volitivo é um ato de querer. Com o domínio de nossa vontade é que direcionamos nossa vida para onde queremos. É ela que nos torna seres únicos e diferentes. Refere-se ao conceito de individuação junguiano. Nossas escolhas verdadeiras não são ditadas por modismos, influências midiáticas ou de grupos ou até mesmo baseadas em condicionamentos, hábitos e o tal “modo de ser” resultado de uma formatação patológica realizada em nossa infância e no decorrer nossa vida. As verdadeiras escolhas são aquelas baseadas em avaliação e decisão, ou seja, na verdadeira deliberação. E estas últimas é que caracterizam um ato de vontade. E além disso a ação é sumariamente importante no ato volitivo. Por isso ter uma vontade ferrenha requer muita disciplina e controle sobre si mesmo. Segundo Dalgalarrondo (2008) o processo volitivo é composto por quatro etapas: fase de intenção, onde surgem os esboços das tendências básicas do indivíduo, os impulsos podem se insurgir nesta fase; fase de deliberação, onde ocorre a ponderação consciente; fase de decisão, onde se decide qual ação se vai tomar; e a fase de execução, a ação propriamente dita. Deixando claro que estas quatro etapas não são rígidas. Em uma situação a pessoa pode pular da fase de intenção direto para a fase da ação, não deliberando nem decidindo. Em outra pode ficar na fase de deliberação e nunca decidir e executar. A neurose tem justamente como uma das suas características a falta de ação.
Para desenvolver nossa vontade, a primeira coisa que deve ser feita é dominarmos nós mesmos. Somos dominados por impulsos internos, que nos dirigem, e não por nossa própria consciência e querer. Um viciado, seja em alguma droga ilegal, cigarro, bebida alcóolica ou comportamento, não consegue resistir à força interna que o impele à concluir aquilo que o vicia. Muitas vezes até descreve como algo que faz parte dele mesmo, como personalidade. Dizer que “eu sou assim mesmo” ou “é a minha personalidade” é muito fácil, difícil é sermos o que quisermos ser.
O primeiro exercício para o desenvolvimento da vontade é fazermos o que queremos e não o que somos impelidos internamente a fazer, é tomar as rédeas de nós mesmos e de nossas ações, pensamentos e sentimentos. Inicialmente isso pode ser algo muito simples, como deixar de fumar um cigarro quando se deseja, tomar uma ação que se tem dificuldade em uma situação que não se sabe lidar muito bem ou simplesmente sentar de maneira que não se está habituado, e que causa desconforto. Desenvolver a vontade é ir contra os próprios limites e enfrentar desconfortos. Não ache que é procurar o incômodo em si, mas é suportá-lo e transcendê-lo quando ele impede de ir pelo caminho que você deseja.
A espreita é uma forma de desenvolvimento da vontade muito importante, pois controlando suas ações, se observando e agindo de maneira deliberada você exerce sua vontade e domina a você e aos outros. Mas a impecabilidade é ainda mais essencial, pois só agindo da melhor forma em cada situação é que treinamos ao máximo nossa força e vontade.
O Guerreiro que quer desenvolver sua vontade não busca ser impecável, exercer sua vontade e espreitar a sua vidinha de sempre. Ele sabe que só irá se desenvolver indo além de seus limites e buscando desafios cada vez maiores e mais perigosos. Parafraseando Nietzsche, o que não me mata me torna mais forte.
A maneira mais poderosa de desenvolver a vontade, mas também a mais difícil, é exercê-la sobre nossos semelhantes. Quando a sua vontade prevalece sobre a de outrem você venceu e se tornou mais poderoso. Comece com coisas pequenas, como barganhar algo com um vendedor, com o tempo você estará vencendo grandes negociações com pessoas de muito poder.
Usar a vontade economiza a energia e motiva. Perceba que quando você vence as suas limitações, a sua pequenez e os seus hábitos você fica mais forte e confiante. Quando supera alguém, imprimindo a sua vontade sobre a dela, você fica poderoso e sua energia aumenta e o derrotado fica exaurido.
Um grande problema, que nos impede de conseguir o que queremos e vai contra nossa vontade é o nosso pensamento. Temos diversas crenças secretas em nossa mente que podem ser percebidas através dos nossos pensamentos automáticos. Nunca acredite em pensamentos como “não vai dar” ou “eu não consigo”. Foque nos resultados que almeja e não nas futuras dificuldades. Não foque nos problemas, mas nas soluções. E não faça somente se sair perfeito, mas faça da melhor forma que for possível no momento.
Definir as metas que você almeja é muito importante. Sua vontade tem que lhe direcionar para onde você quer, e julgar e avaliar friamente o caminho que você irá tomar e os seus objetivos finais é fundamental. Para definir suas metas pode ser usado uma técnica do coaching chamada Método S.M.A.R.T. Esta técnica é constituída de cinco etapas (trecho baseado no site coachingsp.wordpress.com):
S = (specific) específico – um objetivo específico tem uma chance muito maior de ser realizado do que uma meta geral. Pergunte-se o que você quer, um objetivo único, claro e objetivo.
M = (measurable) mensurável – estabelecer critérios concretos para medir o progresso em direção à realização de cada meta que você definiu. Isso envolve estabelecer um cronograma e objetivos menores, dentro do progresso para o objetivo maior.
A = (attainable) atingível – não trace objetivos abstratos e sim algo claro objetivo e com um percurso definido.
R = (realistic) realista – seu objetivo deve ser alcançável, não adianta definir um objetivo impossível. Mas o que hoje é impossível, pode se tornar possível em outra situação e momento.
T = (time-bound) tangível – a meta deve ser fundamentada dentro de um período de tempo. Sem qualquer tempo vinculado a ela não há nenhuma sensação de urgência. E você tem que definir o que exatamente determinará que o objetivo foi alcançado. O objetivo ao ser atingido deve ser percebido por nossos sentidos, tem que ser algo tangível e não abstrato.
Use sua vontade para definir e alcançar os seus objetivos e lembre-se de não negligenciar nenhuma área de sua vida, nem a sua vida financeira, nem espiritual, nem afetiva e etc. E é fundamental pensar grande, pois só crescemos no desafio e superando os nossos limites.

RRS